quarta-feira, 7 de setembro de 2016

RIP, Amálgama?






Você pode até não conhecer o amálgama por esse nome, mas certamente reconhece uma restauração em metal, tão facilmente encontrada nos dentinhos por aí.

Bem recentemente, foi criado um projeto de Lei que pedia a proibição do uso desse material restaurador no Brasil, no entanto, esse projeto foi retirado e por enquanto só nos resta a polêmica. 

Os críticos falam da toxicidade do amálgama que é composto por mercúrio, metal pesado e que pode fazer mal à saúde. Em contrapartida, os defensores e especialistas em materiais dentários afirmam que o mercúrio do amálgama é do tipo inorgânico e não é absorvido pelo nosso organismo e, se isso eventualmente acontecesse, seria eliminado pela urina. O mercúrio tóxico e absorvível pelo intestino é do tipo orgânico, encontrado em alguns peixes e mariscos de água contaminada e alguns pesticidas.

Mas por que continuar a usar restaurações em metal, se já existem as resinas que se confundem com a cor dos dentes naturais?

A resposta é muito simples!! Existem casos onde as resinas não podem ser usadas, a situação não permitiria a boa execução do procedimento e elas não segurariam bem.

Um assunto sério a ser considerado é a possibilidade de poluição do meio ambiente caso o protocolo de descarte do amálgama não seja seguido corretamente. Os resíduos desse material não podem ser descartados pelo ralo e são necessários prudência e conhecimento para o seu correto manuseio.

Os especialistas e pesquisadores da área continuam indicando a utilização do material, batendo de frente com as informações disseminadas sobre os efeitos danosos de seu componente, no entanto, vivemos um momento onde a exigência estética é muito forte e nesse ponto não há o que discutir, o amálgama foi vencido.


Smile Smile =)


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