Você pode até não conhecer o amálgama por esse nome, mas
certamente reconhece uma restauração em metal, tão facilmente encontrada nos
dentinhos por aí.
Bem recentemente, foi criado um projeto de Lei que pedia a
proibição do uso desse material restaurador no Brasil, no entanto, esse projeto
foi retirado e por enquanto só nos resta a polêmica.
Os críticos falam da toxicidade do amálgama que é composto
por mercúrio, metal pesado e que pode fazer mal à saúde. Em contrapartida, os
defensores e especialistas em materiais dentários afirmam que o mercúrio do
amálgama é do tipo inorgânico e não é absorvido pelo nosso organismo e, se isso
eventualmente acontecesse, seria eliminado pela urina. O mercúrio tóxico e
absorvível pelo intestino é do tipo orgânico, encontrado em alguns peixes e
mariscos de água contaminada e alguns pesticidas.
Mas por que continuar a usar restaurações em metal, se já existem as resinas que se confundem com a cor dos dentes naturais?
A resposta é muito simples!! Existem casos onde as resinas
não podem ser usadas, a situação não permitiria a boa execução do procedimento
e elas não segurariam bem.
Um assunto sério a ser considerado é a possibilidade de poluição
do meio ambiente caso o protocolo de descarte do amálgama não seja seguido
corretamente. Os resíduos desse material não podem ser descartados pelo ralo e
são necessários prudência e conhecimento para o seu correto manuseio.
Os especialistas e pesquisadores da área continuam indicando
a utilização do material, batendo de frente com as informações disseminadas
sobre os efeitos danosos de seu componente, no entanto, vivemos um momento onde
a exigência estética é muito forte e nesse ponto não há o que discutir, o
amálgama foi vencido.
Smile Smile =)
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